Os benefícios da atividade física após acidente vascular cerebral
Os termos “Doença Cerebrovascular”, “Acidente Vascular Cerebral” e “Doença Encéfalo Vascular” são geralmente compreendidos como sinônimos. Porém, o nome “Acidente Vascular Cerebral” é habitualmente mais utilizado e ainda erroneamente denominado “derrame cerebral”. ( GAZZOLA, BOFI e CARVALHO, 2007 ). Um acidente vascular cerebral refere-se a uma redução potencialmente fatal no fluxo sanguíneo cerebral em virtude de uma restrição nesse fluxo (isquemia ) ou de um sangramento ( hemorragia ) ( MCARDLE, KATCH e KATCH , 2007 ). Se as células cerebrais perdem seu suprimento de oxigênio e de nutrientes, elas param temporariamente de trabalhar ou morrem. A morte da célula resulta em áreas de necrose localizada, conhecidas como infartos cerebrais. ( OMS, 2003 ).
Goldman e Ausiello (2005 ) afirma que acidente vascular encefálico é o termo geralmente preferido para um grupo de doenças que apresentam início abrupto e provocam danos neurológicos.
PREVALÊNCIA POPULACIONAL
Acidentes vasculares encefálicos são a causa mais comum de incapacidade neurológica. Atingem mais de 500.000 pessoas por ano nos EUA, sendo fatais em 50% dos casos. No Brasil a incidência é de 156 casos por 100.000 pessoas, ao ano ( BIRNEY, MARGARET H. et al , 2007 )
Birney, Margaret H. et al. ( 2007 ) relata ainda, os seguintes alertas clínicos: ➢ Embora acidentes vasculares encefálicos ocorram em pessoas mais jovens, a maioria ocorre após os 65 anos de idade. O risco de acidente vascular encefálico dobra a cada década após os 65 anos de idade. ➢ A incidência de acidente vascular encefálico é maior em negros do que em brancos. Os negros têm um risco 60% maior do que os brancos ou hispano-americanos com a mesma idade. Acredita-se que isso seja resultado da maior incidência de hipertensão arterial em negros. Além disso, acidentes vasculares encefálicos em negros em geral resultam de doença nos pequenos vasos cerebrais, enquanto que a maioria dos acidentes vasculares encefálicos em brancos