Ortese
Órteses são dispositivos aplicados externamente ao corpo para tratar problemas resultantes de lesões, doenças, problemas congênitos ou processo de envelhecimento. Em função da especificidade de cada indivíduo, este dispositivo poderá ter objetivos diversos, como estabilizar ou imobilizar, impedir ou corrigir deformidade, proteger contra lesão, promover a cura ou assistir a função.
(RODRIGUES, CAVALCANTI, GALVÃO, 2007; ASSUMPÇÃO, 2005; FRANCISCO, 2004).
A escolha do tipo de material a ser utilizado varia de acordo com as peculiaridades do usuário do dispositivo.
Além da denominação quanto à confecção, as órteses também podem ser classificadas quanto à sua função, sendo elas subdivididas em órteses estáticas e dinâmicas.
Francisco (2004) diz que as órteses estáticas evitam o movimento e são utilizadas para imobilizar ou estabilizar as articulações, proporcionando o repouso articular, diminuindo processos inflamatórios e dolorosos, promovendo posicionamento para prevenir deformidades esqueléticas, substituindo funções musculares, protegendo estruturas reparadas e permitindo que tecidos se adaptem a sua nova função.
É importante lembrar que o terapeuta ocupacional que confecciona órteses necessita ter conhecimento da anatomia funcional do segmento, conhecimento dos aspectos clínicos das patologias, além da capacidade de escolher e avaliar o material a ser utilizado para cada paciente. Para esta escolha é importante levar em consideração o aspecto estético do material, assim como o conforto, o peso do material e principalmente seu custo. (FRANCISCO, 2004) Sauron (2003) ressalta a importância de o terapeuta instruir o cliente no correto uso do dispositivo. Este é um fator extremamente importante, pois, segundo Francisco (2010), a correta higienização contribui para a conservação e durabilidade do material.
Órteses de Apoio – Geralmente chamadas de talas, são utilizadas para manter uma posição ou limitar um determinado movimento. Pode prevenir