Origem da música
A palavra música, do grego mousikê, que quer dizer "arte das musas", é uma referência à mitologia grega e sua origem não é de total certeza. Muitos acreditam que a música já existia na pré-história que era apresentada com um caráter religioso, com rituiais em agradecimento aos deuses ou como forma de pedidos pela proteção, boa caça, e enfins.
Se pensarmos que a dança aparece em pinturas rudimentares da pré-história não é difícil acreditar que a música também fazia parte dessas organizações. Nessa época podemos imaginar que muitos sons produzidos vinham, principalmente, dos movimentos corporais e sons da natureza e, assim como nas artes visuais e na dança, a música começou a ser aprimorada utilizando-se de objetos dos mais diversos. Ainda para pensarmos sobre o assunto e reforçar a teoria sobre a música na pré-história, basta lembrarmos da existência de tribos indígenas que mantêm total isolamento das sociedades organizadas e vivem ainda de forma rudimentar (paradas em um período da pré-história) e que possuem rituais envolvendo a música, utilizando principalmente o corpo, a voz e objetos primários, básicos desenvolvidos para esse fim.
Podemos dizer que atualmente, para a música, foi uma mudança muito grande. O entusiasmo foi grande, inovações, criações,novidades, tendências, gêneros musicais apareceram. Foi um período rico para a música, impulsionado pela rádio, e pelo surgimento de tecnologias para gravar, reproduzir e distribuir essa arte.
No início do século XX, o interesse por novos sons fez os compositores incorporarem uma grande quantidade de instrumentos e objetos sonoros à música. Compositores como Leroy Andersen, que compôs uma obra para máquina de escrever e orquestra, Hermeto Pascoal que criou músicas com sons produzidos por garrafas, ferramentas, conversas e grunhidos de porcos e Ottorino Respighi, que escreveu uma obra para orquestra e rouxinou intitulada "Pinheiros de Roma".
Todos os sons podem ser aproveitados em