Orientação Vocacional
Introdução
Durante muitos séculos, a maioria dos homens não escolhia a profissão em que iria atuar. Desde os primeiros anos escolares, as pessoas eram preparadas para ingressar no mercado de trabalho a partir de indicações de familiares. Quanto melhor o meio social e a condição financeira do indicado, mais alto o cargo e mais bem remunerado o ofício.
Somente com o início da industrialização e da quebra das barreiras comerciais, no final do século 19, surgiram novas relações de trabalho e a criação de novas funções. A partir daí, o homem pôde começar a escolher sua carreira. Com o desenvolvimento do sistema capitalista e das mais diversas áreas do conhecimento, as carreiras se multiplicaram e, para identificar os trabalhadores mais capazes em atuar em determinadas tarefas, evitando riscos de acidentes e melhorando a qualidade do serviço, surgiram os primeiros centros de orientação profissional na Europa e nos Estados Unidos.
Até o começo da década de 30, geralmente, após o ensino médio (antigamente, a nomenclatura do curso era científico), as pessoas optavam por magistério, contabilidade, direito, medicina e engenharia. Hoje, a variedade de profissões é grande e novas atividades não param de surgir. É possível trabalhar com quase tudo o que se gosta de fazer. As opções vão de personal trainer - treinador físico - a aqüicultor - profissional que trabalha com a criação de organismos aquáticos em cativeiro.
Em geral, a partir dos 15 anos, os adolescentes já têm que começar a pensar e planejar o que vão fazer durante a maior parte de suas vidas. A pouca experiência e a variedade de opções no mercado levam os jovens a terem muitas dúvidas sobre qual profissão seguir.
A partir dessa necessidade, os centros de orientação profissional passaram a aplicar testes organizados por psicólogos para direcionar o estudante a conhecer melhor as áreas com as quais tem afinidade. Segundo dados do centro de pesquisa Observatório Universitário,