Orienta O A Objetos
Luiz A. M. Palazzo
Universidade Católica de Pelotas
Centro Politécnico lpalazzo@ucpel.tche.br ___________________________________________________
Resumo
O emprego de modelos orientados a objetos para a descrição de conceitos e relacionamentos em sistemas de informação atingiu um estágio de maturidade em que sua ampla divulgação e utilização, tanto no meio acadêmico quanto profissional, lograram consolidá-lo como sucessor natural dos modelos de dados semânticos, que o antecederam na escalada tecnológica da engenharia de representação. O presente artigo revisa-se os principais conceitos da orientação a objetos buscando apresentá-los em uma visão ampla, orientada especialmente a estudantes de graduação.
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Introdução
A base da programação e da modelagem conceitual orientada a objetos repousa sobre um pequeno número de conceitos que precisam ser claramente entendidos e formalmente especificados para a correta representação das aplicações de interesse, que no caso são sistemas de informação inteligentes (SII). Estes incluem, por exemplo, sistemas especialistas (SE), sistemas baseados em conhecimento (SBC), aplicações de bases de dados inteligentes (BDI), assistentes pessoais inteligentes, (API), etc. Cada uma destas áreas necessita valer-se de conceitos adicionais que estendem de algum modo o núcleo básico de conceitos orientados a objetos (OO), conforme é mostrado na
Figura 1.
Os conceitos orientados a objetos surgiram como resultado do desenvolvimento de diversas linguagens e ferramentas de representação que adotaram esse paradigma.
Não há uma concordância geral sobre tais conceitos, entretanto, cada vez mais vem se firmando um consenso em torno da idéia de um núcleo conceitual (NC) canônico extensível [OMG94] [KNU93]. Em se tratando de SII, os conceitos de sistemas distribuídos (SD) formam o pano de fundo. No presente capítulo procura-se identificar e discutir os