Orgão do Mosteiro de Arouca
Pedro Valente é um dos muitos jovens talentos portugueses à conquista da Bélgica.
O LusoJornal foi conhece-lo.
Como começou a paixão pela musica?
A minha paixão pela música começou muito cedo, quando tinha apenas 7 anos.
O meu pai levou-me a ver um concerto de uma banda filarmónica, numa festa popular da minha vila, e assim, e desde então, fiquei fascinado.
Porque escolheu a trompete?
Nas referidas festas, as musicas que ouvia tinham uma ou outra parte solística de trompete, e a vontade despertou de imediato.
Porque escolheu prosseguir os seus estudos superiores no estrangeiro, e não em Portugal?
Prosseguir os meus estudos superiores fora do país foi uma opção recente, mas totalmente apoiada pelo meu anterior professor, Fernando Jorge Ribeiro, também ele com um percurso pelo estrangeiro. Recebi também apoio da minha familia, que sempre me ensinou o quão importante seria conhecer novas culturas.
Porque escolheu Antuérpia? Escolhi Antuérpia por ter um amigo a residir na Antuérpia, que estudara anteriormente comigo em Portugal e que facilitou o conhecimento com o professor Steven Verhaert.
A nível cultural, quais as diferenças que mais destaca entre Portugal e a Bélgica?
As principais diferenças são sem dúvida o reconhecimento da importância da música como veiculo indispensável à vida.
O Conservatório Real de Antuérpia tem quatro áreas distintas: Música, Teatro, Dança e Arquitectura. Todas as salas de espectaculo estão frequentemente lotadas com concertos, performances e palestras destas quatro areas.
A par do estudo na Antuérpia, tem desenvolvido projectos na cidade belga?
Sim, tenho feito alguns projectos com grupos que usualmente animam Bares e Hotéis. Tenho sido igualmente solicitado por colegas que finalizam o seu mestrado, ao integrar as orquestras que acompanham as suas provas finais.
Tem conhecimento e/ou alguma ligação com a comunidade portuguesa emigrante na Bélgica?
Sobre a