organização
Sofrer as consequências de uma atitude preconceituosa ou ser identificado como uma pessoa preconceituosa são duas situações profundamente constrangedoras; discriminar ou ser discriminado por alguém contribui apenas para um acirramento dos conflitos entre as pessoas ou grupos, gerando reações de hostilidade e contra-hostilidade.
Para minimizar esses efeitos desagradáveis, devemos refletir um pouco mais a respeito das razões que levam as pessoas a adotarem essas atitudes e sobre as consequências que o preconceito produz em nível individual e social.
Quando nos detemos na análise do preconceito, observamos que as atitudes preconceituosas se manifestam por meio de um julgamento prévio, negativo e injustificado a respeito de uma pessoa ou grupo. Alguns fatores podem contribuir para o surgimento do preconceito, tais como: as desigualdades sociais; os costumes e tradições valorizadas por determinados grupos étnicos; a crença religiosa; a concepção ideológica e a filiação político-partidária; as preferências sexuais, enfim, há uma infinidade de condições que podem fazer com que um determinado grupo acredite ser “superior” a outro, fazendo com que as pessoas discriminadas sirvam como bodes expiatórios dos indivíduos preconceituosos, pois sobre elas serão projetadas reações hostis e de menosprezo.
Parece-nos, em alguns casos, que essas ações discriminatórias ocorrem de modo natural, esperado. Porém, é importante que reconheçamos que essa condição é fruto
Porém, antes prosseguirmos na discussão dos determinantes do preconceito propriamente dito, é importante analisar de que maneira se compõe a atitude de uma pessoa. Em nosso dia a dia, usamos a expressão “preciso tomar uma atitude”; “isso não é atitude para uma pessoa como você”; “por que você não pensou melhor antes de tomar essa atitude?”. Contudo, no que consistem de fato as nossas atitudes?
Adotaremos, aqui, a concepção da atitude como um elemento que nos auxilia
a