O organismo social A expressão “divisão social do trabalho” foi usada por Karl Marx para designar a especialização das atividades presentes em todas as sociedades complexas, independente dos produtos do trabalho circular como mercadoria ou não. Acontece a divisão do trabalho social em atividades produtivas, ou ramos de atividades necessárias para a reprodução da vida. Marx diz que a ‘divisão social do trabalho’ diz respeito ao caráter específico do trabalho humano. Um animal faz coisas de acordo com o padrão e necessidade da espécie a que pertence, enquanto a aranha é capaz de tecer e o urso de pescar. Essa capacidade de produzir diferentes coisas e até de inventar padrões diferentes dos animais não é possível ser exercida individualmente, mas a espécie como um todo acha possível fazer isso, em parte pela divisão do trabalho. Claude Henri Saint-Simon e a sua noção de rede e totalidade orgânica. Ao longo da evolução da representação de rede, houve uma comparação entre esta e o organismo humano com a finalidade de distinguir o corpo na sua totalidade como organizador de fluxos ou tecidos. Foi à doutrina de Saint- Simon que elevou a rede ao nível de conceito. Através de uma metáfora, esta doutrina foi transmitida e enriquecida por seus numerosos e influentes homens que sintetizaram duas das correntes mais poderosas do pensamento do século XIX : as economias de circulação e a utopia da ligação universal. Como base destas ideias está então o conceito de fisiologia social, segundo a qual, a sociedade é nela concebida como um sistema orgânico, emaranhado ou tecido de redes, mas também, como sistema industrial, gerida por e como uma indústria. Por fim, resta dizer que o “sansimonismo” simboliza o espírito empreendedor e assim se reforça a importância e o impacto de Saint – Simon no âmbito do organismo social da sua época. A estatística moral e o “homem médio”, portanto, representa uma abstração criada pelo Direito, para que sirva de parâmetro quanto à