Orações coordenadas
Paola Keiti Mendonça Melo¹
O presente trabalho visa avaliar dois materiais que abarcam acerca das conjunções coordenadas sindéticas conclusivas, o qual se estabelecerá a partir do elo comparativo e reflexivo entre um capítulo do livro didático (nome do livro), de Língua Portuguesa do Ensino “Médio/Fundamental” e a normativa contida na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra.
A princípio, tiro proveito da conceptualização de conjunção relativizada no material da Nova Gramática do Português Contemporâneo, no qual os autores Celso Cunha e Lindley Cintra (2001, p.579) conceituam que as “conjunções são os vocábulos gramaticais que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração”. Adentro do campo das conjunções, estas obtém duas classificações: conjunção coordenativa e subordinativa; no entanto, a reflexão se fixará na conjunção coordenativa, mais especificamente, na sindética conclusiva.
Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra (2001, p.579), “as conjunções que relacionam termos ou orações de idêntica função gramatical têm o nome de coordenativas”. Dessa maneira, compreende-se que o período por coordenação se subdivide em dois: assindética (não possui síndeto) e sindética (há síndeto, conjunção). Logo, as conjunções coordenativas sindéticas tem um grupo classificatório, elas se dividem em cinco: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Conforme Celso Cunha e Lindley Cintra (2001, p.581), as conjunções coordenadas sindéticas conclusivas, “que servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão, consequência. São: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, etc.”. Os autores se atentam em explicitar que a posição das conjunções coordenativas pode alterar o significado da oração. Observemos: “as conclusivas logo, portanto e por conseguinte podem variar de posição, conforme o ritmo, a