oque é ser Charlie
Para iniciar o presente relatório tenho que destacar a importância do renomado jurista e hora palestrante Dr. Jayme Weingartner Neto , Desembargador da 1ª Vara Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Doutor em Direito do Estado pela PUC/RS, Mestre em Ciências Criminais (Coimbra, Portugal), professor do Programa de Pós-Graduação em Direito do Unilasalle (Multiculturalismo e Direito). Foi Promotor de Justiça por 20 anos, também é autor das obras: Honra, privacidade e liberdade de imprensa: uma pauta de justificação penal, e Liberdade Religiosa na Constituição – fundamentalismo, pluralismo, crenças e cultos. Destaca-se pelo alto nível do debate e a interação dos alunos e demais profissionais com a jurisprudência, trazendo à comunidade acadêmica a realidade das decisões do Tribunal de Justiça do Estado que é de vanguarda, cujas decisões, inclusive, muitas vezes servem de referência aos Tribunais Superiores.
“Eu sou Charlie”, faz referencia ao massacre a revista Francesa Charlie Hebdo onde terroristas fizeram um atentado contra a redação que matou 12 pessoas, entre elas quatro cartunistas da publicação famosos na França e também fora do país. Segundo relatos, eles teriam gritado "vingamos o profeta", o que pode significar que o ato foi motivado pelas sátiras do semanário com a figura do profeta islâmico Maomé oque proclamou nos últimos dias milhões de pessoas nas ruas de cidades de todo o mundo, assim como na Internet. A este coro de vozes apressou-se a responder a outro anunciando “Eu não sou Charlie.” Ser ou não ser Charlie passou a refletir uma determinada posição política, social e religiosa.
Este abandono da faculdade de reflexão é notório no debate que se tem vindo a desenrolar em relação à necessidade de ser