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INFORMA
06 de agosto de 2008
Relatório diz que poluição ameaça brasileiro
O brasileiro está sujeito a ficar mais e mais doente por conta de fatores sociais, diz o relatório da Comissão Nacional sobre Determinantes
Sociais da Saúde, entregue ao presidente Lula em solenidade na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz na semana passada. O relatório, coordenado pelo presidente da Fiocruz, Paulo Buss, têm 230 páginas e traça um quadro sombrio dos impactos das iniqüidades sociais, da degradação ambiental e do consumo inconsciente sobre a saúde.
Os custos para o contribuinte são altos em decorrência de diversos fatores: falta de saneamento básico, má distribuição da rede de serviços sanitários no território, poluição atmosférica nos grandes centros urbanos, alimentação e nutrição, mudanças no comportamento e estilos de vida, crescimento econômico sem
distribuição de renda, condições de trabalho, migração, colonização e urbanização são os mais importantes fatores que geram impac-
Paulo Buss
tos na saúde da população, de acordo com o relatório.
Um dos exemplos das rápidas mudanças pelas quais o Brasil vem passando - com impactos muitas vezes não considerados nas políticas
novos sócios
Alessandra Guimarães (RS),
Amanco Brasil Ltda. (SP), Arilma
Oliveira do Carmo (BA), Carolina
Tavares e Silva (SP), Claudio Dilda (RS), Ensino Superior Bureau
Jurídico (PE), Guilherme Hermeto Costa (MG), Marcelo Ricardo
Haupenthal (MS) e Prefeitura
Municipal de Canoas (RS)
públicas relevantes - é o da alimentação. Nas últimas décadas, aponta o relatório, houve uma transição nutricional, com a substituição de um padrão baseado no consumo de cereais, feijões, raízes e tubérculos por uma alimentação mais rica em gorduras e açúcares.
“Conforme ocorre com os processos de transição demográfica e epidemiológica”
– explica o documento -, “o processo de transição nutricional é também marcado pela sobreposição de padrões, pela