ONR- Ordem de não reanimação
Letícia Camila
Marcela N. Wichrowski
Pamela Fydriszewski
Patrícia Marques
ORDEM DE NÃO REANIMAÇÃO
Sorriso- MT, Outubro de 2013.
INTRODUÇÃO
A forma mais comum de limitação da vida em um evento terminal é a parada cardiorrespiratória (PCR), que implica na cessação súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular. Esta é compreendida como uma intercorrência grave que ameaça a vida das pessoas, e o manejo mais rápido, seguro e eficaz para revertê-la é a reanimação cardiopulmonar (RCP). Não obstante, quando ocorre uma PCR, a ordem de não reanimação (ONR) pode ser indicada para determinado paciente, o que implica a não execução de manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP). HISTÓRIA
Existem casos de reanimação desde o antigo Egito.
A massagem cardíaca começou a ser usada no ínicio do século XX.
A evolução tecnológica deu origem a outra forma de reanimação: através do desfibrilador.
Criou-se o conceito de reanimação cardiorrespiratória nos anos 60, mas questionou-se de esta era benéfica para todos os doentes.
Em 1976 criou-se o conceito de ordem de não reanimação (ONR).
ASPÉCTOS ÉTICOS EM RELAÇÃO A ONR
No Brasil a ONR ainda não possui amparo legal, nem há uma tradição de documentá-la como em outros países, razão pela qual não existe padronização das condutas no processo desta tomada de decisão, que depende de raciocínio moral e sensibilidade ética e envolve a identificação dos aspectos éticos de cada situação.
A ação ou o agir do enfermeiro não requer somente conhecimentos técnicos, mas também uma formação moral e ética que o norteie e sustente em uma tomada de decisão, pois trabalha cotidianamente com vidas.
A aceitação da morte no seu tempo certo é uma visão que tem a enfermagem, não somente porque ela faz parte da vida, mas também porque a profissão enfatiza a empatia, o acolhimento e o cuidado humanizado para com o outro em toda sua formação, e isto a diferencia da formação