Onegro no futebol brasileiro

382 palavras 2 páginas
Rodrigues Filho, Mario. O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Faperj –Mauad, 2003, p. 24-70

Gilberto Freire ressalta em seu prefácio do livro, a grande contribuição do futebol para a história da nossa sociedade e cultura brasileira. A mudança de uma fase predominante rural para urbana, e de duas forças imensas, a racionalidade e a irracionalidade na vida dos homens, e que a sublimação estava até então em feitos heróicos ou ações admiráveis de nossas forças armadas. Uma época onde o futebol era praticado somente pelos brancos, ingleses , franceses e alemães, sendo que a grande maioria da população brasileira era formada por negros, e que não passavam de meros expectadores.
Mas isto tinha que mudar, e o futebol passa a ser considerado uma instituição nacional, pertencente a todos, e não somente a brancos. O futebol deixa de ser um privilégio de brancos, e grandes jogadores surgem, Leônidas é um deles, apelidado de “diamante negro”, é quem imortalizou o gol de bicicleta. Gilberto Freire faz uma comparação de um outro jogador, Domingos da Guia, outro jogador negro, com Machado de Assis, dois gênios, um na literatura e outro no futebol. Com a ascensão do futebol, houve também uma grande influência no samba e na capoeira, havendo assim uma mudança na nossa sociedade e na cultura brasileira.

Mario Filho quando se refere a raízes do saudosismo está lembrando de uma época onde o futebol era praticado por brancos, tanto é que aquele que sentia saudades era sempre branco, saudades de uma época onde não havia mistura de classes e que o branco era considerado em virtude da cor, superior aos negros e mulatos. A era de ouro dos saudosistas era uma época chamada de branca, e mesmo quando os negros começaram a ser aceitos dentro de campo ganhando títulos, a comemoração só havia dentro de campo, mas não nas festas de gala dos clubes que defendiam, nestas festas só os brancos podiam entrar para comemorar.
Mario Filho neste primeiro capítulo deixa claro o racismo o

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