Olabárri gortázar, ignácio. “qué historia comparada”. studia historica: historia contemporânea, vol. 10 e 11, 1992/1993, p. 33-75.
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OLABÁRRI GORTÁZAR, Ignácio. “Qué Historia Comparada”. Studia Historica: Historia Contemporânea, vol. 10 e 11, 1992/1993, p. 33-75.Resenha por Sabrinne Cordeiro Barbosa da Silva
O autor faz uma analise histórica da História Comparada em alguns momentos da historiografia. Em casos intensos a comparação de grandes estruturas e processos de ampla abordagem. Trata a comparação como ferramenta de estudo não somente metodologia.
Aponta para a dificuldade dos estudos comparados serem reconhecidos como método, sendo visto atualmente como uma perspectiva dentro da disciplina. Assim como Bloch, aponta ao fato da comparação sempre ter existido na história, mas ser tratado como metodologia é algo raro e recente. O texto apresenta comentários sobre a falta de uma visão metodológica. Evans Pritchard ressalva que a comparação é um dos processos essenciais ao pensamento humano. Uma visão metodológica que eleva a um nível além-acadêmico e sim generalizante.
Em meados do século XIX ocorre a chamada “gramatica comparada”. O autor classifica em algumas áreas a comparação: método universal, método histórico e método comparado evolucionista. Áreas como, anatomia, filosofia e antropologia já usavam o método, aponta para a possibilidade de áreas como ciências politicas e economia de também adotarem o método comparativo.
O autor comenta alguns eventos históricos do ano de 1900 como o Congresso de Paris, como o primeiro e último em vigor de Congressos Internacionais de Ciencias Históricas. A Sessão de História Geral não traria nada de História Comparada somente algumas específicas teriam apresentado como História das Instituições, Arte e Literatura conseguiram responde ao que se propuseram com o evento. Há ainda o apontamento de uma necessidade por parte de historiadores positivistas ao defenderem o estudo comparativo. Chega então a um questionamento a respeito da manifestação de Marc Bloch perante a institucionalização do método comparativo que teria sido uma manifestação tardia de