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Durante o século XIX, inúmeras teorias tentaram explicar o fato de soluções produzirem corrente elétricas e outras não, porem a mais aceita foi a de Arrhenius.
A teoria diz que uma substância dissolvida em água se divide em partículas cada vez menores, mas, em alguns casos a divisão nas moléculas se interrompe e então a solução não consegue conduzir corrente elétrica.
Em contra partida, a divisão pode ir além das moléculas dividindo-se em micro partículas denominadas íons conduzindo corrente elétrica.
Naquela época ainda não se conhecia prótons, elétrons e nêutrons e não distinguia substância molecular de substância iônica. Para Arrhenius, o açúcar se dissolve e suas moléculas apenas se separam uma das outras e como são neutras, não produz corrente elétrica. Dessa forma, não há dissociação eletrolítica ou dissociação iônica do açúcar.
Em contra partida, o sal se dissolve na água e suas moléculas se dividem dando íons que vão se dispersando na substância e como estes possuem carga elétrica, a solução conduz corrente.
Procedimentos, resultados e discussão.
I – Força dos Eletrólitos (Procedimento demonstrativo)
O procedimento consistiu em analisar a força dos eletrólitos com um aparelho para este fim, o aparelho foi ligado em corrente elétrica e introduzindo nos bechers de cada solução, de acordo com a carga existente na solução, a lâmpada presente no aparelho acendia ou não. As soluções testadas e seus respectivos resultados:
1ª - Cloreto de Sódio (NaCl).
O cloreto de sódio, em solução aquosa sofre dissociação iônica, liberando íons Na⁺ e Cl⁻, apresentando grande carga na solução, fazendo assim a lâmpada acender por ser um eletrólito forte.
NaCl + H₂O → Na⁺ + Cl⁻
2ª - Acido clorídrico (HCl).
O acido clorídrico em solução aquosa sofre o processo de ionização, apresentando íons H₃O⁺ e Cl⁻ em solução, fazendo a mesma conduzir corrente elétrica e acender a lâmpada do aparelho, com uma intensidade forte por ser um eletrolito forte.
HCl + H₂O