Oficinas de convívio

OFICINAS DE CONVÍVIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
“(...) a escola deve ser um lugar para todos, um lugar de encontro no sentido físico, social, cultural e político da palavra. Um fórum ou lugar para se encontrar e se relacionar, onde crianças e adultos se encontram e se comprometem com alguma coisa, onde dialogam, ouvem e discutem para partilhar significados.”
Peter Moss (2009) Sabemos que é na Educação Infantil que as crianças ampliam seu processo de socialização, convivência e aprendizagem. A experiência acumulada nesses anos de experiência de Oficinas de Convívio e os estudos sobre a interação de crianças (da mesma ou de diferentes faixas etárias) nos contam que não basta colocar as crianças lado a lado para que elas aprendam umas com as outras, colaborem, troquem informações, ofereçam ajuda, compartilhem, brinquem juntas. É essencial que os educadores planejem os tempos, os espaços e as propostas a serem oferecidas aos pequenos. Na verdade, eles ocupam um lugar privilegiado: coordenam, ensinam, propõem e informam, ao mesmo tempo em que abrem para os alunos a possibilidade de se expressarem e interagirem. (Ler e escrever, muito prazer!, pag. 63)
Chegamos a alguns princípios, ou seja, algumas das ideias que, independentemente da maneira como a oficina de convívio é planejada ou das intervenções dos educadores serão sempre imutáveis. São eles:

Não fomos educados para olhar pensando o mundo, a realidade, nós mesmos. Nosso olhar cristalizado nos estereótipos produziu em nós paralisia, fatalismo cegueira.
Para romper esse modelo autoritário, a observação é a ferramenta básica nesse aprendizado da construção do olhar sensível e pensante.

Olhar que envolve ATENÇÃO e PRESENÇA. Atenção que segundo “Simone Weil” é a mais alta forma de generosidade. Atenção que envolve sintonia consigo mesmo, com o grupo. Concentração do olhar inclui escuta de silêncios e ruídos na comunicação.
EMEI “Emílio Carlos”