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Um teste relativamente simples de ser realizado em um laboratório é a análise da presença de certo elemento em uma solução.Com o uso de um clipe e uma chama (gás) é possível, com alguma sorte e técnica, obter uma bela cor que indica a presença de um determinado elemento em solução. Existem duas maneiras principais de se determinar a composição elementar de uma amostra por técnicas espectromicas. A primeira, pela observação das transições eletrônicas entre orbitais atômicos não envolvidos nas ligações químicas correspondente a um elemento e que lhe são características como a fluorescência de raios-X ou na analise de ativação por nêutrons, onde se monitoram transições que ocorrem nos níveis mais internos da eletrosfera e do núcleo.
A segunda, isolando-se numa fase gasosa os átomos componentes de uma ou mais moléculas, observando-se as transições eletrônicas complexas relativas aos inúmeros rearranjos envolvendo átomos livre e no estado fundamental. Essa maneira abrange a fotometria da chama e a espectrometria de absorção atômica.
A espectrometria de emissão com a chama é o mais simples e com dos métodos espectrométricos conhecidos. Denominada, simplesmente, de fotometria de chama, fundamenta-se na medida da intensidade da radiação emitida pelo átomo do elemento que se deseja determinar quando a solução é atomizada e chega à chama de um queimador (bico de Bunsen).
Um átomo no estado fundamental tem seus elétrons no menor estado de energia possível. Este estado é aquele como as substancias normalmente se apresenta na natureza. Entretanto, quando o átomo sofre alterações de energia, por exemplo, através do aquecimento resultante da colisão com outros átomos, seus elétrons são promovidos passando a se mover numa outra orbita, de nível energético mais intenso, denominado ‘’estado excitado’’. Como na Figura 1.
Figura 1. Absorção de energia e salto quântico do elétron.
Respectivamente os elétrons retornam ao estado fundamental através da perda de