oferta e procura
O presente colapso dos serviços públicos, não importa se executados pelo próprio governo ou por empresas privadas por meio de autorizações de funcionamento a elas concedidas, deve-se inteiramente ao desprezo que as autoridades dedicam ao mais elementar princípio da Economia, a lei da oferta e da procura.
Sabemos que, os preços e a qualidade de um serviço dependem basicamente de dois fatores fundamentais: a oferta e a procura que o mercado apresenta.
Em um regime de livre mercado, quando a oferta de um determinado serviço supera a demanda apresentada por ele, há a forte tendência dos preços caírem e a qualidade dos serviços melhorarem, por conta da disputa concorrencial praticada pelos ofertantes na tentativa de capturarem os clientes.
O lucro e a sobrevivência naquele determinado mercado estimulam as empresas que dele participam a inovar, a reduzir preços, a aprimorar a qualidade, sob pena de serem descartadas pelos consumidores, até que venham a desistir, ou falir e fechar.
Quando a procura supera a oferta, os preços tendem a subir e a qualidade dos serviços parecem piorar pela maior dificuldade de atender a todos. No entanto, em um livre mercado, a possibilidade da entrada de novos competidores acaba estimulando a competitividade que manterá os preços baixos e a qualidade em alta.
Lucros elevados atraem novos concorrentes que acabarão por reduzir os preços naquele mercado ao longo do tempo. Essa redução de preços se dará tanto por interesse dos novos ofertantes, que buscam conquistar fatias daquele mercado, como pelos tradicionais já estabelecidos, que tentarão manter os clientes que já possuem e os concorrentes em potencial, fora dele.
Em um mercado onde o governo impede que haja maior oferta para atender a demanda, o problema se agrava enormemente. Não apenas o preço tende a subir muito, como a qualidade do serviço decai de forma mais evidente.
A reação normal do governo, quando vê o preço subindo porque