Observação de fases de mitose - relatório 19 valores
Introdução:
Uma das propriedades mais importantes das células, consideradas as unidades básicas da vida, é a sua capacidade de se dividirem assegurando a continuidade da vida originando novas células. Para que uma célula se divida, é necessário que ocorra replicação da molécula de DNA, permitindo que cada célula originada (célula-filha) a partir da célula original (célula-mãe), herde uma total cópia da informação proveniente da célula que a originou. Mas, para além, de ter que sofrer replicação da sua molécula de DNA, a célula terá que sofrer uma divisão celular após um período razoável de crescimento. No caso dos seres eucariontes, a sua divisão celular é um processo bem mais complexo e longo do que a dos seres procariontes. A informação genética nos seres eucariontes encontra-se distribuída por várias moléculas de DNA sendo que, estas estão associadas a proteinas designadas de histonas cuja função é conferir estabilidade à molécula de DNA e são responsáveis pela condensação da mesma, formando filamentos de DNA curtos e espessos designados de cromossomas. Os cromossomas são constituídos por 2 cromatídeos unidos entre si pelo centromero.
Pode-se então afirmar que, uma célula tem um momento de nascimento que dura até ao instante em que se divide em 2 células-filhas ou morre e, a todas as transformações que a célula sofre durante a sua vida, chamamos de ciclo celular. O ciclo celular integra duas fases designadas por interfase e fase mitótica. A interfase é a fase mais longa das duas e sub-divide-se em 3 períodos: G1, S e G2. Estes três períodos ocorrem em prol da preparação da célula para a fase mitótica. A interfase é um período de crescimento intenso da célula devido às sínteses que ocorem no seu interior. O acontecimento mais relevante que ocorre neste período (interfase) é a replicação semi-conservativa da molécula de DNA que permite, como sabemos, que novas cadeias tenham uma cópia exacta da