Noções de valor
Capítulo I – Noções de Valor
Os textos dos capítulos I, II e III, nos levam a uma rigorosa reflexão, sobre a forma de valorarmos, as coisas que fazem parte da nossa vida.
Pois como diz o texto, estamos sempre emitindo valores, seja positivamente ou negativamente. Ocorre, por vezes, algo ter valor para alguém e desvalor para outrem. Porém, de uma forma ou de outra, valoramos.
Sempre que algo nos é necessário, ou se simplesmente desejamos algo, aquilo se torna valoroso, ou seja, nós atribuímos valor à coisa pela nossa carência.
Mas existem coisas que nos são, de extrema necessidade, como, lógicas, estéticas, éticas e religiosas. E a cada uma dessas necessidades corresponde um valor e este valor será tanto mais importante quanto maior for a carência que tivermos de seu objeto ou suporte.
Há uma diferença entre “valor e fato”, estes não se confundem.
O fato é a coisa em si, um quadro de valor estético por exemplo, é destruído, desaparece o suporte do valor estético, contudo, nunca o valor em si mesmo.
Existem coisas que são carregadas de valor, porém valem somente para alguns indivíduos. Essas coisas que, em Economia, são conhecidas por bens “proveitosos”, como, uma coleção de borboletas raras, são suportes de valores que, na ausência de uma denominação mais adequada, chamaremos de individuais e sensíveis.
Porém temos outros que não valem para apenas “algumas pessoas”, mas valem indiscutivelmente para toda a humanidade, e por isso, os denominaremos de valores sensíveis gerais.
Estão relacionadas a estas coisas, às necessárias ao homem quanto ser animal, existencial ou natural.
Contudo, há ainda valores mais altos que estes, são os valores espirituais, que estão ligados na própria natureza do homem, este tem dentro de si a Essência Divina, que aspira incessantemente a perfeição de si mesmo e procura a satisfação de seus mais altos desígnios como ser espiritual que é.
Os valores podem ser alinhados em três classes fundamentais, a