Noções de Liderança
CAPÍTULO 11
11.1- Comentários Introdutórios
Apesar da formação do engenheiro ser profissionalmente técnica e da maioria das escolas de engenharia buscar a técnica como principal objetivo curricular, os profissionais de engenharia quando colocados no mercado de trabalho exercem a profissão, exclusivamente como técnicos, por um curto período de até 4 a 5 anos no início da carreira. Quando então, lhe são exigido também a administração de pessoal como chefe de turmas, supervisão de equipes e gerenciamento de departamentos. É nesse momento que uma formação mais humanista voltada à liderança e ao tratamento com pessoal, faz a diferença. As escolas, por um lado formam engenheiros para trabalhar materiais e máquinas com a finalidade produzir bens de consumo e, por outro lado, formam também, profissionais de administração de empresas para gerenciar o trabalho, seu custo e o pessoal envolvido. O mercado de trabalho, entretanto requer profissionais que numa espécie de mistura de conhecimentos de engenharia e de administração satisfaçam suas necessidades de produção e administração. As empresas, para atender a suas necessidades, veem incentivando os profissionais de engenharia a buscar uma formação continuada em administração e/ou economia. Basta para o engenheiro conhecimentos fundamentais de administração e economia para que além de fabricar bens, também coordene, lidere o pessoal e administre os custos de produção. Daí por diante, a ascensão profissional do engenheiro é vertical, ocupando cargos administrativos mais altos nas empresas e então de certa forma, se distancia das funções técnicas para a qual foi formado. Não perde as suas origens técnicas, somam conhecimentos a ela.
Esse curso visa colaborar para a formação mais humanista do engenheiro, voltado para as necessidades do mercado, preparando-o para trabalhar como líder de equipe e a gerenciar conflitos de ordem pessoal no ambiente de trabalho.
Figura 73- Seguidores de um líder