Noções básicas de Biossegurança
CLASSIFICAÇÃO DOS MICROORGANISMOS POR CLASSE DE RISCO
RISCO: Manifestação física do perigo Origem: qualquer fonte Alheio a vontade e conhecimento
MINIMIZAM RISCOS:
DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS
PROCEDIMENTOS ADEQUADOS
OBSERVAÇÃO CONSTANTE
INFORMAÇÃO
VONTADE DE EXECUTAR AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
HISTÓRIA – LEGISLAÇÃO
O conceito de risco sofreu transformações significativas no decorrer do séc. XX
1949 – Sulkin e Pike, publicaram pesquisas sobre infecções associadas a atividades laboratoriais. Constataram 222 infecções virais, com 21 óbitos
1951 – Questionário enviado a 5.000 laboratórios: 1.342 casos de infecção (brucelose e tuberculose mais freqüentes)
1976 – Atualização: 3.921 casos (brucelose, tifo, tuberculose e hepatite mais comuns)
1979, Pike – concluiu que o conhecimento e EPIs já traziam mais segurança para as atividades laboratoriais 1974 – publicação CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES ETIOLÓGICOS COM BASE NO GRAU DE RISCO – Pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – Atlanta (EUA)
No Brasil: Portaria do Ministério do Trabalho 3.214 de 8 de junho de 1978 classifica os riscos de biológicos em 4 classes e níveis.
AGENTES DE RISCO BIOLÓGICO: definido como microorganismos, culturas celulares, endoparasitas humanos e animais suscetíveis de provocar uma infecção humana ou animal, uma alergia ou intoxicação, incluindo-se os OGM
4 classes por ordem crescente de risco, segundo os seguintes critérios:
Patogenicidade
Via de transmissão
Estabilidade
Dose infecciosa
Disponibilidade de medidas profiláticas
Disponibilidade de tratamento
Endemicidade
Conseqüências epidemiológicas
CLASSE DE RISCO 1
Constituído por microorganismos considerados de baixo risco para causar enfermidades individual e para comunidade. EX: lactobacillus
CLASSE DE RISCO 2
Integrado por microorganismos capazes de provocar enfermidades no homem e em animais. Considera-se que o risco individual é moderado