Hegel
1. Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel, filósofo alemão, nasceu em Stuttgart em 27 de
agosto de 1770. Em suas leituras podemos destacar as obras de Sófocles, Longino,
Tácito e Lessing. Percebe-se também grande influência, sobre seu pensamento, do
Esclarecimento (Aufklärung) alemão. Teve formação inicialmente no Seminário,
disseminando idéias religiosas, políticas e ideológicas.
2. Obras
Fenomenologia do Espírito, Enciclopédia das Ciências Filosóficas, Ciência da
Lógica, Filosofia do Direito.
Outras obras foram compiladas a partir de anotações feitas por seus alunos e
publicadas postumamente, abordando assuntos como filosofia da história, religião,
estética e história da filosofia.
3. Idéias
Para Hegel, a filosofia deve captar sua época no pensamento. Isso significa que
a filosofia deve sempre tratar de problemas contemporâneos, não apenas em seu país,
mas em qualquer lugar que se abre à realização da idéia de liberdade. Além disso,
deve sempre lidar com os problemas eternos da filosofia: Deus, liberdade e Estado.
As obras de Hegel possuem a fama de serem difíceis, devido à amplitude dos
temas que pretendem abarcar. Diz a anedota (possivelmente verdadeira) que, quando
saiu a tradução francesa da Fenomenologia do Espírito, muitos estudiosos alemães
foram tentar estudá-la pela tradução francesa, para "ver se entendiam melhor" o árido
texto hegeliano.
Essa dificuldade causou algumas interpretações equivocadas a respeito de suas
idéias, quando, por exemplo, fizeram a leitura de “o que é racional é real e o que é real
é racional”, interpretação que criou uma imagem de Hegel resignado, possuidor de uma
filosofia que justificava qualquer realidade, por mais injusta que fosse, pois, sendo
realidade, seria racional. Entretanto, suas palavras foram: o que é racional é efetivo, e
o que é efetivo é racional. Não apenas um jogo de palavras, mas de