Novo perfil do profissional
Curso de Ciências Contábeis
Hoje, saber lidar com pressões, frustrações, ser integrado e, principalmente, saber criar empatia com os outros, evitando julgamentos críticos baseados em sensações e não em fatos, alavanca a carreira de qualquer pessoa, em qualquer área de atuação. Investir na inteligência emocional é indispensável no mundo moderno. No que diz respeito à nova tendência do fim do emprego duradouro, o profissional contábil é levado a administrar sua própria carreira. Requer o fato de estar atento para as oportunidades de mercado, descobrir os nichos existentes e investir em marketing pessoal (muito mal cuidado, diga-se de passagem, pelos profissionais contábeis). O emprego assalariado no Brasil está acabando. Até 1980, de cada 10 ocupações criadas pelo mercado de trabalho, oito eram assalariados (sendo sete com registro em carteira e uma sem registro). As outras duas eram de trabalho por conta própria, incluindo os sem remuneração e os empregadores. De 1989 a 1995, de cada 10 novas ocupações, duas eram assalariadas, e oito não assalariadas (cinco por conta própria e três sem remuneração). Essa tendência de redução do trabalho assalariado com registro é ainda mais acentuada na profissão contábil. A idéia de "empregabilidade" é transformar cada profissional em administrador da própria carreira. Em certo sentido é o fim dos compromissos com a empresa e o início das responsabilidades com a administração pessoal de sua carreira. Assim, cada profissional se transforma em uma empresa e passa a administrar a própria profissão como um produto que precisa ser vendido no mercado. De certa maneira, o empresário contábil, é aquele que presta serviços para terceiros por meio de uma infra-estrutura pessoal ou de um escritório, já vem fazendo isto: sai de cena o patrão único e surgem diversos clientes. Entendemos, entretanto, que, de maneira geral, isto tem sido feito de forma amadora,