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Após a notícia da inserção do carvão mineral no leilão de geração energética, o mineral catarinense dá mais um passo importante para se tornar uma fonte sustentável de energia.
A Instituição de Ensino Satc dá forma ao Centro Tecnológico de Carvão Limpo (CTCL) que pretende se tornar referência em tecnologia do carvão. O Parque Tecnológico atualmente conta com 32 profissionais entre engenheiros civis e de minas, geólogos, geógrafos e biólogos. Todos estes profissionais estão ligados a projetos de recuperação ambiental e desenvolvimento tecnológico.
“Além disso, estamos criando alternativas para que se tenha não só a recuperação, mas uma recuperação com menor custo, aplicando tecnologias ligadas à recuperação ambiental”, explica o engenheiro de Minas e coordenador do Núcleo de Meio Ambiente (CTCL), Júlio Cézar Quintão Gomes.
A partida para a criação deste Centro foi a sentença condenatória às mineradoras, ao estado de Santa Catarina e a União a recuperar o passivo ambiental de toda a região carbonífera do sul catarinense no ano de 2000.
De acordo com Gomes, as mineradoras mantiveram o processo e também o governo federal e que agora, efetivamente, irá participar nas áreas que lhe cabem. “No momento em que a Satc busca parceiros para desenvolver projetos ela precisa ter uma área para isso”, reforça o coordenador, referindo à construção do parque.
Estrutura e investimento
A área inicial do CTCL será de aproximadamente 12 mil metros quadrados de área construída, num investimento de cerca de R$ 25 milhões. Sua estrutura física que começou a ser construída em 2009 inaugura oficialmente na próxima semana o primeiro dos sete prédios do parque.
Um investimento de R$ 2 milhões e que levou dois anos e meio para ser concluído. O primeiro prédio possui três mil metros quadrados e já abriga os profissionais. Já o Laboratório de Combustíveis (LC) que deverá ficar pronto em aproximadamente dois anos, com recursos