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02/02/2015 14h51 - Atualizado em 02/02/2015 14h56
Começa julgamento de ex-chefe do FMI por denúncia de crime sexual.
Dominique Strauss-Kahn é acusado de agenciamento de mulheres.
Ele é julgado em Lille, na França, e pode pegar até 10 anos de prisão.
Strauss-Kahn, de 65 anos, é acusado de agenciamento de mulheres, com circunstâncias agravantes. Ele pode pegar até 10 anos de prisão e receber multa de até 1,5 milhão de euros se condenado no julgamento francês, que ocorre na cidade de Lille.
O ex-diretor-gerente do FMI chegou em um carro com as janelas escuras, vestindo um terno preto, camisa branca e gravata, não parou para falar com os jornalistas do lado de fora do tribunal. Ele estava acompanhado de seus três advogados de defesa. com Investigadores que levaram Strauss-Kahn à julgamento junto com mais 13 pessoas dizem que ele sabia que estava lidando prostitutas quando participava de orgias em Paris, Lille e Washington, entre 2008 e 2011, disse uma fonte judicial à Reuters.
Procuradores dizem que a acusação de agenciamento é aplicável porque, segundo as leis francesas, se estende à qualquer atividade que facilite a prostituição.
No caso de Strauss-Kahn, investigadores judiciais alegam que ele permitiu que seu apartamento alugado fosse usado para orgias que envolviam prostitutas e que ele estava envolvido na organização.
Os advogados de defesa de Strauss-Khan negaram veementemente essas afirmações, argumento que ele nunca escondeu sua atração por orgias, mas não tinha conhecimento de que as mulheres presentes eram prostitutas e que não teve nenhum papel na organização dos encontros.
'Carlton Affair'
O caso ficou conhecido como "Carlton Affair" devido ao nome de um hotel cidade de Lille, no norte da França, que estava no centro do eixo de prostituição.
Dominique Strauss-Kahn, que foi ministro de Finanças francês durante o poderoso governo socialista o final dos anos 1990, se tornou um dos mais influentes formadores de opinião