NOSSO DIZIMO
O DÍZIMO EM NOSSA VIDA
O quinto mandamento da Igreja determinava, até pouco tempo, que é dever do católico “pagar o dízimo segundo o costume”. Mas que costume será este? A Igreja Católica tem se mostrado tolerante quanto à obrigação de se pagar a décima parte do que se ganha. A nova redação dada ao mandamento “pagar o dízimo segundo o costume” tornou-se “ajudar a igreja em suas necessidades”.
O dízimo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o amor. Deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir vontade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus. E inadmissível o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devolução a Deus do que ele mesmo nos dá.
Nós dizimistas não podemos entender a devolução como troca de favores (teologia da prosperidade), devemos fazer essa devolução com amor, sem segundas intenções, sem exigirmos que a Igreja realize obras para incentivar a participação da devolução, porque mostrar obras é próprio dos políticos e não da Igreja.
Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento – “Entrar em comunhão com Deus, participar de seu plano de salvação e estar em comum-união com a casa de Deus e a comunidade”.
Dízimo é a entrada em comunhão com Deus, é a partilha, mas para chegarmos a isso, precisamos educar nossa fé. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda nossos corações e corações conscientizados conhecem seus deveres, conhecem as necessidades da sua paróquia, e na hora da devolução dos nossos dízimos atenderemos com amor e fidelidade ao pedido de Deus.
DÍZIMO: QUANTO OFERTAR?
Efetivamente, dízimo significa uma décima parte, ou dez por cento, como já se ofertava ao tempo do Antigo Testamento. A Igreja conversou a palavra bíblica “DÍZIMO”, sem entendê-la tão somente como porcentagem. Contudo, longos anos afastados da prática do dízimo, poucos são ainda os cristãos católicos que o têm como compromisso. Há, assim, que se reconhecer difícil, de uma