Normas Técnicas
Campus Blumenau
Engenharia Têxtil
Desenho Técnico
Cristina Luz Cardoso
Gabriela Maestri
Normas para desenho técnico
Blumenau, 2014
Introdução
Com o objetivo de transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica, foi necessário padronizá-lo. Para isso, surgiram normas internacionais, que servem como um guia, facilitando a interpretação e compreensão de desenhos técnicos e projetos de pessoas de qualquer lugar do mundo, unificando as características de um objeto, e permitindo a substituição por outro. No Brasil, essas normas são aprovadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940.
A partir disso, os órgãos responsáveis por essa normalização em cada país, criaram a Organização Internacional de Normalização (International
Organization for Standardization – ISO), em 1947. Essa norma foi criada para facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. Os membros da
ISO de cada país se reúnem, e então a norma criada é aprovada ou não, e a partir disso editadas como norma internacional. Após isso, as normas são então registradas no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – INMETRO com normas brasileiras – NBR para estar de acordo com normas internacionais aprovadas pela ISO.
Para que a ABNT possa normalizar a execução de desenhos técnicos, os processos adotados abordam desde a denominação e classificações dos desenhos até a representação gráfica.
NBR 10647 – Desenho Técnico
A NBR 10647 é a norma geral do desenho técnico, criada e publicada em abril de 1989. Esta norma define os termos empregados em desenho técnico, definir os tipos de desenho (projetivos e não projetivos), o grau de elaboração do desenho, (croqui, desenho definitivo, desenho preliminar), de pormenorização, o material utilizado e a técnica de execução (mão livre ou computadorizado). O Desenho definido como desenho projetivo, é aquele resultante de