NOE PAI DA HUMANIDADE
Noé: O Pai da Humanidade - ed.43 - Página 14
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“Noé foi um homem justo e perfeito em sua geração”, afirma a Torá. Sua vida e suas ações se entrelaçam com o Grande Dilúvio que varreu a Terra no início da história, destruindo toda a humanidade, à exceção dele e de seus familiares.
Edição 43 - Dezembro de 2003
A primeira menção a Noé é feita já no final da primeira porção da Torá, quando ele surge como a única esperança de um amanhã para o gênero humano. A narrativa bíblica aponta a profunda insatisfação do C riador com sua obra-prima - o ser humano. A Torá relata que D’us “se arrependera” de ter criado o homem, pois seus filhos se haviam tornado moralmente corruptos. Tamanha era a maldade e a violência que reinava entre os seres vivos daquela geração que D’us decide destruí-los por meio de uma grande inundação.
Quando o mundo parece estar inevitavelmente condenado a um trágico fim, o último verso da primeira leitura da Torá revela a existência de um homem que asseguraria a sobrevivência dos habitantes da terra: “Mas Noé encontrou favor aos olhos de D’us" (Gênese 6:8). O cataclisma estava sendo preparado, porém, como ensina o Talmud, “o remédio para o mal sempre precede o próprio mal”. A esperança renasce no horizonte quando
D’us concentra Seu amor sobre um homem, Noé, e sua família. É a partir deles que o Todo Poderoso decide reconstruir o futuro de Seu mundo. Mas quem era Noé? Sua história, relatada no livro Gênese, da Torá, serve como prova explícita de que um único homem justo e bondoso pode salvar toda a humanidade.
A Geração do Dilúvio
Relata a Torá que desde a época de Enosh, filho de Seth e neto de Adão, os homens se haviam progressivamente desviado do caminho do bem, corrompendo-se moralmente. A geração que vivia na época de Noé, conhecida como a