No livro Of cio de Mestre definitivo
Para ele, os mestres deveriam recobrar o lugar de destaque que lhes é de direito. Entretanto, isto requer um trabalho árduo e lento, já que o professor, muitas vezes, tem acerca de si e de sua função uma visão não muito clara. Assim sendo, apresenta a sugestão de se reconstruir o perfil do mestre, concomitantemente com a conformação do magistério como uma classe definida em seu perfil profissional.
Como o educador é gente tratando com gente, passa, consequentemente, a ser um elemento fundamental na construção da identidade dos indivíduos, alunos que buscam no mestre respostas, e que por isso merecem um atendimento humanizado. Daí os esforços em superar os obstáculos, sobretudo das condições materiais e de trabalho. Segundo o autor, o ato de educar exige alguns pré-requisitos: segurança, competência profissional, comprometimento e identidade entre o que dizemos e o que executamos, entre o que parecemos ser e o que realmente somos, e generosidade, que demanda esforço e moralidade.
A participação ativa na vida cultural da comunidade, assim como o estimulo à inteligência coletiva e à participação dos alunos em discussões em sala de aula é considerado um dever do professor.
A afetividade é um aspecto que não deve ser relegado a segundo plano, pois a relação professor-aluno é fundamental no processo ensino-aprendizagem. Sobretudo se considerarmos o mundo moderno onde o indivíduo vive cada vez mais isolado e fechado em si mesmo.
A troca emocional e intelectual de todos os dias faz com que o educador torne-se também aprendiz e assim seja passível de crescer,