Nnoioio

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Usar a intuição para rotular o que está e o que não está vivo ao nosso redor é aparentemente fácil. Uma planta em um vaso, um peixe no aquário, uma criança que passa correndo. Todos estão vivos. No entanto, para a biologia, área do conhecimento que se dedica ao estudo da vida, por mais paradoxo que possa parecer, não existe consenso sobre “o que é vida”. Tal abordagem tem produzido um amplo número de definições para o conceito sobre o que é vida, o que resulta mais em confusões do que em esclarecimentos.
Historicamente há uma linha entre o que as pessoas consideram sistemas vivos e sistemas não vivos: Há quatro anos A.C não havia uma distinção entre o mundo dos viventes e dos não viventes, sendo assim, a forma e a matéria eram elementos que constituíam ambos os mundos como conjuntos através da “grande cadeia do ser”, ou Scala Naturae, na qual todos os organismos poderiam ser ordenados de maneira linear, contínua e progressiva, começando pelo mais simples até alcançar o mais complexo, apoiados pelos princípios básicos de hierarquia, do fixismo e criacionismo. Tal hipótese formulada inicialmente por Aristóteles (séc. IV a.c) e detalhada por Lineu (séc. XVIII) viria a ser refutada por Jean Baptiste de Monet, Lamark, (1744-1829), que em 1809 publica o livro “Zoologia e Filosofia” com o propósito de defender uma nova idéia, propôs a evolução das espécies baseado na descoberta de fósseis, cuja existência só poderia ser explicada através da compreensão tardia da adaptação como um processo conjunto. A partir do século 17 e 18, a vida passou a fazer parte do estudo cientifico, originando novas teorias por meio, principalmente, da física e da matemática. Galileu foi responsável pela matematização da natureza baseando-se nas leis da mesma, e Newton tornou a visão mecanicista como prevalente na ciência, ela se consistia no entendimento de qualquer organismo como um conjunto de partes, tal idéia era parcial e reducionista na medida em que reduz o organismo, justamente, no

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