Niponflex
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A Pintura Brasileira AcadêmicaEm meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que D. Pedro II assumiu o poder e controlou as inúmeras rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso o próprio imperador procurou estabelecer no país bases mais sólidas para a cultura, incentivando as letras, as ciências e as artes. Porém todas as manifestações artísticas seguiam um modelo nitidamente conservador, aos moldes do estilo clássico europeu.
A pintura realizada pelos artistas que freqüentaram a Academia de Belas Artes seguiu os padrões estéticos neoclássicos, aqui introduzidos pela Missão Francesa. De acordo com esses padrões, a beleza perfeita é um conceito ideal e, portanto, não existe na natureza. Assim, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente dos gregos, que foram os que mais se aproximaram da perfeição criadora. Na pintura, como não foram preservadas as originais gregas, a perfeição artística é encontrada em nos pintores do renascimento, principalmente em Rafael, o mestre do equilíbrio das formas na composição das telas.
Principais “Acadêmicos”
• Pedro Américo de Figueiredo e Melo ( 1843-1905): nasceu em Areia PB, MOROU NO Rio de Janeiro, freqüentou o Colégio Pedro II e depois, A Academia de Belas Artes, sob o patrocínio de D. Pedro II estudou na Academia de Belas-Artes de Paris. Principais obras: D. Pedro II na Abertura da Assembléia Geral, A Batalha do Avaí e O Grito do Ipiranga.
O GRITO DO IPIRANGA, (1888),DE Pedro Américo
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• Vitor Meireles de Lima ( 1832-1903): nasceu na cidade de Desterro (atual Florianópolis), ainda jovem mudou-se para o Rio de Janeiro onde foi aluno da Academia de Belas Artes. Estudou também em Paris, Roma e Veneza, produziu em Paris sua obra mais conhecida, A Primeira Missa no Brasil. Principais