Nigeria
A região onde fica a Nigéria abrigou, na Antigüidade, uma das mais avançadas civilizações da África Ocidental, a cultura nok (500 a.C. a 200 a.C.). O norte torna-se islâmico a partir do ano 1000, com a civilização kanem, cujos sucessores dominam as rotas comerciais do norte da África.
O Império Kanem-Bornu, dominou a parte norte da Nigéria por mais de 600 anos, prosperando como rota de comércio entre os bárbaros norte-africanos e o povo da floresta.
Ambos os reinos de Oyo, no sudoeste, e Benim, no sudeste, desenvolveram sistemas elaborados de organização política nos séculos XV, XVI e XVII. Ifé e Benim são notas pelas suas grandes obras artísticas em marfim, madeira, bronze e metais.
Os britânicos, em luta com os portugueses pelo controle do tráfico de escravos, conseguem hegemonia sobre o litoral no século XVIII.
No começo do século XIX, Usman dan Fodio reuniu a maior parte das áreas do norte sob o controlo de um império islâmico tendo como centro Sokoto.
Entre os séculos XVII e XIX, comerciantes europeus estabeleceram portos costeiros para o aumento do tráfico de escravos para as Américas. O comércio de commodities substituiu o de escravos no século XIX.
A proibição do comércio escravista, no início do século XIX, não impede a expansão britânica pela bacia do rio Níger. Em 1914, a Nigéria torna-se colônia britânica.
A Companhia Real de Niger foi criada pelo governo britânico em 1886. A Nigéria tornou-se um protetorado britânico em 1901, e uma colônia em 1914. Em resposta ao crescimento do nacionalismo nigeriano ao final da Segunda Guerra Mundial, o governo britânico iniciou um processo de transição da colônia para um governo próprio com base federal, concedendo independência total em 1960, tornando-se a Nigéria uma federação de três regiões, cada uma contendo uma parcela de autonomia.
Em 1966, dois golpes sucessivos por diferentes grupos militares deixaram o país sob uma ditadura militar. Os líderes do segundo golpe tentaram aumentar o poder