NIcolau Copernico

Na época em que a obra de Nicolau Copérnico gerou uma polemica Geocentrismo x Heliocentrismo para o centro da Europa, nasceu Tycho Brahe, um estudioso que mais tarde, com ajuda do seu tio, instalou um observatório astronômico. No modelo de Ptolomeu e Aristóteles, o céu das estrelas fixas era “essencialmente” imutável. Quando houve aparecimento de nova estrela ou aumento de brilho e considerado um fenômeno atmosférico. Mas na constelação de Cassiopeia aparecia uma estrela “nova”. E Brahe verificou que a “nova” estrela não era um fenômeno na atmosfera, pois a posição da ”nova” era rigorosamente a mesma vista de qualquer lugar. No observatório, ele elaborou um novo e preciso catalogo de estrelas. Johannes Kepler estudou Marte junto com Brahe, que já havia elaborado um sistema onde os planetas girassem ao redor do Sol, mas a Terra continuava parada. Kepler recebe o mérito de descobrir que Marte não descrevia uma circunferência ao redor do Sol. Ele também criou a Mecânica Celeste.

Um profeta do infinito
Com o Cisma da Igreja provocado por Martinho Lutero e a proposta de heliocentrismo de Copérnico a Europa era palco de debates. Com a disseminação da Bíblia, a Igreja combatia de forma mais severa as interpretações que não fossem a sua. Ela criou um catálogo de livros proibidos para leitura, e entre eles estava os livros de Nicolau Copérnico, pois a proposta dele tirava a Terra do centro do Universo.
Colocar a Terra no centro do Universo é igual falar que o homem é o centro, assim, ao tirar a Terra, o homem também sai. Mesmo na lista negra da Igreja, ainda havia quem defendesse as ideias de Copérnico, como Giordano Bruno. Ele, além de falar que o Sol era o centro, sugeriu que seria apenas mais uma estrela como outra qualquer e que existiriam muitos outros sóis. Por causa de suas ideias teve de fugir de conferências e foi perseguido também por luteranos e calvinistas.
Ele aceitou a proposta de expor as suas ideias em Veneza, e foi para lá onde foi entregue á