Neurocie Ncias

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Neurociências

Camundongos trazem boas notícias sobre ALZHEIMER

Pequenos roedores têm sido grandes aliados dos cientistas na batalha para descobrir formas de combater a doença neurodegenerativa que AINDA não em cura.

O especialista, Alois Alzheimer, ainda não sabia como chamar a “estranha doença do cortex cerebral” que acometera uma paciente de 55 anos que, após perda progressiva de memoria, morreu de demência.
Hoje, a doença de Alzheimer se torna um dos problemas mais prementes do século; estima-se que 35,6 milhões sofram desse mal.
Após experimento com corante, Alzheimer notou alterações nos cortes microscópicos do cérebro de sua paciente falecida: observou uma acentuada atrofia do tecido. Percebeu também que havia emaranhados de proteínas na parte das células neurais e chamou-as de “placas senis”. E no interior dos neurônios, havia estranhas estrutras de feixes que lembravam fios misturados – que hoje são as neurofibrilas. O médico Michael Kidd e um amigo, identificaram esses materiais como proteínas fibrosas.
Os feixes de neurofibrilas dentro das células neurais, por sua vez, são compostos por uma proteína chamada tau, presente principalmente nos prolongamentos dos neurônios, os axônios. Em células saudáveis, ela tem uma importante função: estabilizar os microtúbulos, componentes importantes do esqueleto celular – é ao longo deles que a célula transporta, até as mais finas terminações, proteínas e organelas indispensáveis para o suprimento energia, como as mitocôndrias. Uma célula neural, com seus prolongamentos podem chegar até 1metro de comprimento, dependendo do suprimento apropriado de nutrientes.
No cérebro de pacientes com Alzheimer muitos grupos de fosfato estão depositados na tau, o que separa os microtúbulos. As consequências desse processo, chamado fosforilação, são fatais: por um lado, os microtúbulos entram em colapso, o que interrompe o transporte axônico; por outro, a proteína tau se emaranha nos prolongamentos neurais e nos corpos celulares,

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