nell
A mãe de Nell sofreu derrame e por isso não possuía uma dicção adequada, era afásica, e se escondia do mundo.
Sendo assim, Nell viveu por trinta anos uma vida simples, e pussuía um dialeto próprio inspirado nas dificuldades da fala da mãe e da própria vivência da moça, até ser descoberta pelo Dr Lovell no momento em que ele foi constatar a morte de sua mãe.
Daí, Nell se tornou um caso curioso e interessante para este doutor e tantos outro que ele solicitou ajuda e o filme concentra-se na decisão: - O que fazer com Nell? Ela seria capaz de viver sozinha na floresta? Deveria ser internada num hospital? Era Autista, deficiente mental, louca?
Na penúltima cena, os personagens estão no tribunal decidindo o que fazer com a vida da Mulher selvagem é quando Nell decide se expressar em seu dialeto e o Dr Lovell serve de interprete, neste momento fica clara a desenvoltura, a maturidade e a autonomia dela.
Sendo assim a personagem principal consegue provar que é capaz de viver sozinha e na cena final, ela já esta em sua casa na floresta comemorando seu aniversário com os amigos.
O filme abre um leque para uma diversidade de questões da Educação: - Nell representa a essência da humanidade, desprovida de qualquer tipo de educação civilizada (se é que existe), com autonomia nas suas decisões e sem as máscaras que a sociedade, de certa maneira, nos obriga a usar.
- A jovem construiu sua própria cultura, baseada na vivência com sua mãe e irmã, sendo assim, é possível analisar o que faz parte de nossa cultura e o que é realmente inato ao ser humano. Isto foi bastante revelador no filme, já que demonstrou uma possibilidade, em contato com uma cultura diferente, as pessoas passarem a ter uma noção mais coerente de sua própria cultura.
No filme, Nell expressava seu