Negociações para a paz Israel e Palestina
2002: Plano para um Estado palestino em 2005
Ao apresentar seu plano para o Oriente Médio, George W. Bush pediu pela substituição de Yasser Arafat à frente da Autoridade Palestina e pediu pela criação de um Estado palestino dentro de um prazo de três anos. Algo inédito para um presidente americano.
O Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU) adotou para si esse segundo ponto. Em seu plano ratificado no ano seguinte em Akaba (Jordânia), estava prevista a obtenção em etapas da criação de um Estado palestino. O documento foi assinado pelos primeiros-ministros israelense Ariel Sharon – com reservas sobre os assentamentos – e palestino Mahmoud Abbas, na presença do presidente americano George W. Bush.
Mas, muito rapidamente, as discussões estagnaram e a demissão de Abbas, no dia 6 de setembro, sinalizou a suspensão da aplicação desse plano de paz.
2007: Em Annapolis, princípio de solução até o final de 2008
A convite de George W. Bush, israelenses e palestinos voltaram a se encontrar em Annapolis, nos Estados Unidos, em novembro de 2007. Os aliados árabes dos Estados Unidos estiveram presentes pela primeira vez à mesa de negociações. O premiê israelense, Ehud Olmert, e Mahmoud Abbas se comprometeram a chegar a um acordo de paz até o final de 2008, como parte da aplicação do "plano de paz". O Hamas, que agora controlava Gaza, avisou logo de início que não respeitaria o resultado das negociações, qualquer que fosse ele.
Durante dezenas de sessões, os participantes tiveram avanços na troca de territórios na Cisjordânia, mas sem chegar a nenhuma conclusão. A Autoridade Palestina por fim se retirou das negociações, em protesto contra a operação militar israelense (dezembro de 2008-janeiro de 2009), iniciada na Faixa de Gaza.
Em junho de 2008
Representantes do Hamas e do governo israelense chegaram a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egito. O acordo durou apenas seis meses. Confirmando que Israel não fez