Necessidades B Sicas Do Paciente Em Atendimento Domiciliar 01 06 2015
Capítulo 5
Comunicação
A comunicação é uma peça – chave no dia a dia do atendimento domiciliar, facilitando o trabalho de toda a equipe e do próprio paciente.
A comunicação é classificada de duas formas:
Não verbal: todos os sinais e expressões usados são formas de se comunicar com a pessoa que está ouvindo ( linguagem corporal).
Verbal: estar atento à linguagem de cada indivíduo, oriunda de sua região, do seu trabalho e da sua experiência de vida e lembrar de que deve ser muito respeitada.
Dicas para melhorar a comunicação verbal entre cuidador e pacientes
Usar sempre frases curtas e nítidas;
Ser objetivo nas frases e no que se quer dizer;
Procurar ambiente próprio, com pouco ou total
ausência de ruídos;
Usar palavras corretas que façam parte do vocabulário do paciente;
Estar sempre de frente para a pessoa com quem está conversando;
Identificar o melhor momento para falar com o doente ou com o idoso, etc...
Dicas para melhorar a comunicação não verbal entre cuidador e paciente
Evitar virar o corpo em direção oposta ao
paciente;
Evitar desviar o olhar;
Evitar cruzar o braço;
Evitar se afastar;
Observar os sinais não verbais, que podem criar um vínculo forte entre cuidador e paciente, tais como movimentos positivos da cabeça; Sorrir sempre e observar o sorriso do paciente; Considerações
O tipo de linguagem a ser utilizado deve ser definido
após a observação da habilidade cognitiva e do déficit sensorial do paciente e após o exame físico.
A criatividade da comunicação verbal ou não verbal depende exclusivamente da pessoa que está interagindo com o doente.
É necessário conhecer nossos limites e o limite do próximo, saber iniciar e parar uma comunicação sem que ela afete algo já existente, como conceitos, conflitos, limitações fisiológicas e outros.
Priorizar o assunto depende da percepção do entrevistador em questão. Tudo tem seu momento certo, para que a comunicação se torne