navio
Introdução
Os navios habitam a imaginação do homem há muitos anos. É uma obra grandiosa que merece ser estudada de modo a diversificar o repertório arquitetônico, possibilitando a expansão dos conhecimentos sobre um mercado inovador, o qual tem ganho muita força no mundo inteiro.
A escolha do tema se deu por uma curiosidade em desvendar o projeto dos navios de cruzeiros, que está distante dos estudos acadêmicos, mas que trata essencialmente da estrutura de hospedagem e lazer já conhecida pela prática da arquitetura.
Charles-Edouard Jeanneret-Gris (1887-1965), arquiteto e urbanista francês, conhecido como Le Corbusier, é referência na arquitetura como ícone do modernismo 1 e foi fonte de inspiração na escolha desse tema. Em seu livro Por Uma Arquitetura (1977), Le Corbusier alerta sobre a necessidade de ruptura com as artes decorativas e a criação de uma arquitetura pura. Utiliza-se de um capitulo para enaltecer a construção de transatlânticos, aviões e carros, o que julga possuir uma estética verdadeira, que segundo ele, é trabalhada com consciência, inteligência, precisão, imaginação, ousadia e rigor.
Os arquitetos vivem na estreiteza das aquisições escolares, na ignorância das novas regras de construir, e suas concepções param habitualmente nas pombas que se entre-beijam. Mas os construtores de transatlânticos, ousados e sábios, realizam Modernismo, movimento do século XX que buscou a renovação da arquitetura e o rompimento com os estilos históricos.
Breve Histórico
O início da história dos navios de cruzeiros está atrelado ao transporte de imigrantes, que no inicio do século XX acontecia com bastante frequência entre a Europa e as Américas.
Antes da invenção do avião, o único meio de transporte entre os continentes era o marítimo. No inicio do século 20, com o desenvolvimento significativo dos transatlânticos, essas embarcações serviam para levar imigrantes que fugiam de repressões econômicas, políticas