Naturalismo (Resumo)
Na segunda metade do século XIX, tanto o Realismo quanto o Naturalismo e o Parnasianismo combatiam o Romantismo. Mas cada uma dessas correntes se opunha ao movimento por razões diferentes.
Homem: a raça, o meio, o momento histórico
Os naturalistas, baseados nas ideias deterministas de Hippotyte Taine, viam o ser humano como uma máquina guiada pela ação das leis físicas e químicas, pela hereditariedade e pelo físico e social.
O homem aparece, então como produtos, como consequências de força preexistentes que lhes roubam o livre-arbítrio e as tornam, em casos extremos, verdadeiros joguetes.
Naturalismo
• Quanto á forma
Linguagem simples; clareza; equilíbrio e harmonia na composição; preocupação com minúcias; presença de palavras regionais; descrição e narrativas lentas; impessoalidade.
• Adoção de certas teorias científicas, como a da hereditariedade, para explicar os males da sociedade – sempre vista com forte pessimismo – e as desgraças dos indivíduos.
• Utilização de um estilo absolutamente franco, que expõe, inclusive, os problemas sexuais.
• Mantendo a neutralidade do Realismo, o Naturalismo aprofunda o caráter implacável da descrição .
• Considera a vida do homem determinada por fatores como “raça”, “ambiente familiar”, “classe social”, etc. (Determinismo)
• Ao se influenciar pelas ciências experimentais, tenta demonstrar que o comportamento humano está submetido a leis semelhantes às que regem os fenômenos físicos. Romance de demonstração, romance de tese.
• Quanto ao conteúdo
Determinismo; objetivismo científico; temas de patologia social; observação e análise da realidade; ser humano descrito sob a ótica do animalesco e do sensual; despreocupação com a moral; literatura engajada.
Escola
A escola naturalista, em literatura, marcou, principalmente, a prosa de ficção, da qual o melhor representante na literatura universal é Émile Zola.
Muitos estudiosos consideram que, basicamente, não há diferença entre