natação
As plantas perdem grandes quantidades de água através da transpiração, libertando essa água através de estomas que, são estruturas predominantemente localizadas na epiderme das folhas.
Um estoma, é constituído por duas células-guarda., que limitam uma abertura chamada de ostíolo, que está em contato com uma câmara estomática, estando o conjunto rodeado pelas células-companhia.
Os estomas, abrindo ou fechando, podem controlar a quantidade de água perdida diariamente. O fecho e abertura dos estomas está relacionado com o estado de turgescência ou de plasmólise das células-guarda. Se as células-guarda estão túrgidas o estoma abre, se as células-guarda estão plasmolisada, o estoma fecha.
As células-guarda do estoma são estruturalmente diferentes das restantes células epidérmicas onde se localizam. Possuem cloroplastos e a sua parede celular não apresenta sempre a mesma espessura, pois são mais espessas junto do ostíolo e menos espessas junto das células-companhia. As zonas mais finas da parede celular das células-guarda são mais elásticas o que lhes permite reagir de forma diferente à pressão de turgescência e assim abrir ou fechar o estoma.
Se a pressão de turgescência é levada, significa que entrou água para as células-guarda, o que vai provocar o aumento do seu volume, mas como a parede celular destas células é menos espessa junto das células-companhia, logo mais elástica, distende-se mais do que a parede junto do ostíolo, pelo que o estoma abre.
Se as células-guarda, perdem água, diminui a sua pressão de turgescência, ficam plasmolisada, pelo que as células-guardas regressam à sua forma original, aproximando-se, e o estoma fecha.
A causa da turgescência das células-guarda pode ser atribuída à concentração de iões K+ e à fotossíntese (luz, CO2, pH).
As células-companhia transportam ativamente iões, principalmente de potássio para o interior das células-guarda, aumentando-lhes a sua concentração (hipertónicas),