Natação

A deficiência visual pode ser congênita ou adquirida.
Congênita: quando a perda da visão ocorre no período do nascimento à idade de 5 ou 6 anos.

Quando a mulher, ainda gestante contrai alguma doença contagiosa como sífilis, rubéola, toxoplasmose, dentre outras, no primeiro trimestre de gravidez, não há nenhuma seletividade das substâncias transportadas para o bebê. Deste modo, substâncias nocivas podem chegar até a criança causando sequelas, dentre elas a cegueira.
Adquirida: quando a perda da visão ocorre a partir dos 7 anos de idade.

As causas podem ser variadas, como diabetes, glaucoma (doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico), catarata (doença em que o cristalino, que é a lente natural do olho, torna-se opaco, impedindo a passagem de luz até a retina, onde as imagens são formadas e transmitidas ao cérebro), as causas podem ser traumatismos, inflamações oculares, etc.
A natação para o deficiente visual é classificada em três classes: B1, B2 e B3. Sendo que: B1 – ausência total da percepção da luz em ambos os olhos; B2 – da habilidade de reconhecer a forma de uma mão até uma acuidade visual de inferior a 5° de amplitude;
B3 – desde uma acuidade de mais 5° e menos 20° de amplitude.
As regras se baseiam nas normas da FINA (Federação Internacional de Natação) e as provas disputadas são as mesmas: nado livre, costas, peito e borboleta, para ambos os sexos.
Para garantir a segurança dos nadadores deficientes visuais, exigem-se piscinas que tenham raias com um mínimo de 0,5m de largura para fora das raias 1 e 8. Caso isso não seja possível, então não se deve usar as raias externas da piscina para nadadores de qualquer categoria.
As largadas no estilo livre, peito e borboleta podem ocorrer da plataforma de saída, ao lado da plataforma, ou na água, dentro da piscina.