Natação adaptada
A natação é uma das modalidades esportivas com mais tradição dentro do campo do esporte para pessoas portadoras de deficiências, e que foi introduzida como esporte de competição após a segunda guerra mundial.
Atualmente é uma modalidade com mais participação e, destacam os recordes mundiais que obtiveram os nadadores cegos, por que não estão distantes dos recordes absolutos nas provas dos atletas normais.
Para adaptar a competição aos nadadores com incapacidade, cada uma das quatro federações internacionais (CP-ISRA, ISOD, IBSA, ISMWSF). elaboraram seus próprios regulamentos que incorpora normas específicas para os diferentes tipos de deficiência.
No caso dos portadores dos deficientes físicos as diferenças mais significativas básicas são na adaptação das normativas de correção de estilos e nas saídas e viradas em função das deficiências. de acordo com a deficiência é permitido sair do bloco ou do interior da piscina.
Nas provas dos deficientes visuais é permitido avisá-los da proximidade da virada ou da saída do bloco, mas não verbalmente. Os competidores B1 são obrigados a usar óculos opacos para competir. Caso a prova na mesma raia sempre que a mesma esteja livre. Em caso contrário, o técnico pode indicar verbalmente que troque de raia.
Tempos atrás natação para portadores de deficiência desenrolava-se em duas competições paralelas, a dos deficientes visuais (B1, B2, B3) e para os deficientes físicos, utilizando-se o símbolo S1 a S10 para as provas de estilo livre, costas e golfinho e SB1 a SB10 para estilo de peito. Atualmente os portadores de deficiência visual competem nas classes B11, B12, B13 e os deficientes mentais se agrupam na classe B14, facilitando assim a identificação do tipo de deficiência.
Distribuídos de acordo com o grau de deficiência, os deficientes visuais ficam assim classificados:
B11 - Ausência da percepção de luz nos dois olhos.
B12 - Capacidade de reconhecer a forma de uma mão.
B13 - Campo visual