nana
Com apenas 22 anos e menos de dois de carreira iniciada, nana (em minúsculo mesmo) lançou, no dia 7 de agosto, seu primeiro disco inteiramente autoral: pequenas margaridas. A cantora, que já teve destaque nos principais veículos da imprensa baiana e nos principais blogs especializados em música, chegou a aparecer na Rolling
Stone Brasil, n’O Globo e no Terra em virtude do lançamento do disco. pequenas margaridas, que foi produzido e arranjado pela própria cantora, diz mais sobre ela do que qualquer texto. É através dos sons delicados e por vezes introspectivos de sua música que podemos entrar de verdade em seu universo e redescobrir o significado de coisas muitas vezes banais. O nome pequenas margaridas foi inspirado pelo filme homônimo de 1966, dirigido por Vera Chytilová, referência fundamental para nana.
Uma característica importante no disco é o seu caráter do it yourself. Além de gravar todos os arranjos instrumentais das 13 músicas em sua casa, nana produziu, num processo quase artesanal, todas as bases eletrônicas sem se utilizar de efeitos de quantização. Também não foram usados plug-ins de afinação nas vozes. A intenção da artista era produzir uma música baseada em samplers e sons eletrônicos, mas que não soasse robótica ou muito pós-produzida.
O resultado disso é um disco feito por uma mulher comum, suscetível a erros como todas as outras, mas que consegue, através de sua música, expressar um caleidoscópio de sentimentos e imagens.
Histórico
Ao longo de pouco mais de um ano de trabalho, nana já marcou presença em importantes eventos em Salvador como o Festival Zona Mundi e o projeto Conexão
Vivo nas principais salas do centro cultural da cidade, o Teatro Castro Alves e a Concha
Acústica. Fez shows de abertura para o músico texano Ben Kweller, no SESC Vila
Mariana em São Paulo e para o duo argentino Finlandia em Feira de Santana. No final de 2012 se