nalise critica da obra O grande sertão Varedas

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - BACHAREL
DISCIPLINA: HISTÓRIA SOCIAL, ECONÔMICA E POLITÍCA DO BRASIL

ANÁLISE CRITICA DO FILME O GRANDE SERTÃO: VEREDAS
DE GUIMARÃES ROSA

SOBRAL-CEARÁ
13 DE MAIO DE 2014

ANÁLISE CRITICA DO FILME O GRANDE SERTÃO: VEREDAS

O filme Grande Sertão: Veredas é uma narrativa épica que se desenrola por diversas cenas mostrando de maneira inovadora para sua época e com uma impressionante técnica literária, o jeito rude do homem do sertão mineiro que é representado pelo personagem principal Riobaldo. O projeto de João Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas é o de discorrer sobre elementos universais, alegoricamente contextualizados em um ambiente pretextualmente regional, numa escrita poética marcada por inúmeras idiossincrasias. A história de Guimarães Rosa narra as aventuras do personagem principal e seu grupo de jagunços pelo interior de Minas, Bahia e Goiás. O sertão descrito pelo autor é um local mágico, habitado por bois, araras, papagaios, pássaros diversos e com os buritis enfeitando a paisagem.

A aridez sertaneja, enfatizada, sobretudo na linguagem visceralmente regionalista, contrasta com a dimensão universal da narrativa de Riobaldo, um homem dotado de grande imaginação e de espírito poético. Homem e mundo, realidade e devaneio, mundano e divino, são aspectos de um mesmo conflito, exaustivamente contemplado pela literatura e que na obra de Guimarães Rosa figura sob o paradoxismo sertão-grande sertão.
O filme também aborda um amor proibido de intima profundidade psicológica entre os personagens Riobaldo e Diadorim. No sertão de Minas, nas primeiras décadas do século XX, as tropas federais, representadas por Zé Bebelo, estão em conflito com as forças provinciais, apoiadas por exércitos de jagunços. O vaqueiro Riobaldo narra sua vida de jagunço: são histórias de