nada
Este método é mais comum na instalação de bancos e pomares clonais de pinus e eucalipto (ASSIS, e, r, & r, 1983), embora para este último ocorra muita incompatibilidade entre o enxerto e porta-enxerto. Apresenta a vantagem do uso de propágulos de árvores adultas selecionadas, o que possibilita a formação de árvores menores e copas abundantes, facilitando o controle de polinização e colheita de sementes.( figura 11)
A enxertia constitui um dos processos de propagação que consiste em se fazer com que um fragmento de uma planta, capaz de se desenvolver em um rebento ou broto, se solde a uma outra planta, de modo que, em se desenvolvendo, o conjunto constitua um único indivíduo vegetal em que ambas as partes que o compõem, passem a viver em auxílios mútuos ou recíprocos, constituindo um único indivíduo (CÉSAR., 1975). (figura 8)
A planta enxertada é portanto uma associação de duas plantas, podendo ser da mesma variedade ou de variedade e espécies diferentes, e que guardam entre si relativa interdependência (SIMÃO, 1971).
É composta de duas partes principais: o cavaleiro, garfo, epibioto ou enxerto e o cavalo, patrão, hipobioto ou porta-enxerto. O cavaleiro é sempre representado por um fragmento ou uma parte da planta que se pretende multiplicar, ao passo que o cavalo é, geralmente, representado por uma planta jovem, proveniente de sementes ou de estacas, bastante rústica e resistente às pragas e moléstias (CÉSAR., 1975).
Existem varias formas de enxertia. (figura 12)
Fig. 11 – Região da enxertia Fig. 12 – Tipos de enxertia
Fonte: BANDEIRA et al. 2007
1.2. Cultura de tecidos (Micropropagação)
A cultura de tecidos vegetais é um conjunto de técnicas nas quais um explante (célula, tecido ou um órgão) é isolado e cultivado sob condições assépticas, em um meio nutritivo artificial. Então assim o princípio básico da cultura de tecidos é a denominada “totipotencialidade” das células – qualquer célula