Nada
O progresso científico ocorreu a partir de uma disposição do ser humano e da sua curiosidade, no sentido de compreender as razões sobre os acontecimentos que despertou há milênios e que ainda segue o seu curso acrescentando utilidades à vida.
Dessa forma, nasceu a Contabilidade como uma das primeiras manifestações do uso da inteligência, desde as inscrições e pinturas rupestres na pré-história, como forma intuitiva de memorizar e controlar o patrimônio. E à medida que evoluía a vida social e com ela, a complexidade, crescia também o nível de inteligência e o raciocínio em relação a esta ciência, que contribuiu para o aparecimento de percepções, conceitos, enunciados e teorias.
“Segundo Lopes de Sá,” a ciência da Contabilidade foi uma conquista da inteligência humana, mas dentre as suas doutrinas, sem dúvida, a que mais vigor de realidade apresentou foi a “Patrimonialista”.
Vicenzo Masi foi o precursor de uma doutrina científica em que a riqueza patrimonial foi o objeto de estudo onde tomou como fundamento a visão de que a escrita, os registros, as demonstrações, são apenas instrumentos para que se possa ter memória de fatos acontecidos com a riqueza da célula social, necessitando, todavia, de explicação e interpretação.
Como a tendência da ciência é de sempre progredir, a teoria do Patrimonialismo teria que dar margens a progressos, e a ciência da Contabilidade precisa estar em nível igual ao do progresso da sociedade. E foi a partir das mudanças ocorridas na segunda metade do século XX que abriu a mentalidade para o estabelecimento de uma nova era do conhecimento contábil: o Neopatrimonialismo, criado pelo Professor doutor Antônio Lopes de Sá.
Antônio Lopes de Sá (Tatiana)
Antônio Lopes de Sá (Belo Horizonte, 9 de abril de 19271 - 7 de junho de 2010 ) foi um escritor e contador brasileiro da área das ciências