Nada

3878 palavras 16 páginas
Psicologia e Justiça: a busca por possibilidades de encontros Pedro Paulo Gastalho de Bicalho1 O título deste manuscrito pretende de alguma maneira dialogar com a pergunta de Sergio Verani, desembargador e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que em 1994 proferiu a palestra “Psicologia e Direito: um encontro possível?”. Imprescindível, para o encontro, que estes saberes não se coloquem como meros reprodutores das usuais ferramentas de trabalho e expectadores de seus efeitos, mas que se impliquem na construção de novas práticas, produzindo crises e lembrando, com a professora Silvia Lane, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que toda ação humana é política, seja para conservar ou para transformar. Tomaremos questões como analisador dos saberes que, sempre articulados a exercícios de poder, produzem lugares e instituições, seja por discursos ou por omissões.

O analisador criminologia e o lugar do criminoso O processo de nascimento da Criminologia, segundo Elbert (2003), deu-se como a busca por um conhecimento racional e fundamentado e originou-se entre outras circunstâncias, da necessidade crescente de comprovação que se alinhava com o paradigma positivista da ciência do século XIX. De acordo com este modelo positivista, apenas filosofar não seria mais suficiente, fazia-se necessário estabelecer um nexo-causal explicativo para o aparecimento dos fenômenos estudados. O que não fosse demonstrável empiricamente, reproduzível, não podia ser considerado científico. Era um momento de eclosão de ciências, e se pode detectar a origem da muito complexa e sempre atual organização interdisciplinar da criminologia. Esteve presente neste processo um profundo interesse pelo corpo como objeto de estudo para explicar as condutas desviantes. Elbert (2003) analisa como outras ciências foram conquistando espaço e fazendo parte da chamada criminologia, espaço este que, entre 1850 e 1880, era hegemonicamente ocupado pela medicina. Cesare Lombroso

Relacionados

  • nada nada nada nada
    734 palavras | 3 páginas
  • Nada nada nada
    2135 palavras | 9 páginas
  • nada nada nada nada
    1270 palavras | 6 páginas
  • nada nada nada
    1212 palavras | 5 páginas
  • nada nada nada
    351 palavras | 2 páginas
  • nada nada nada
    669 palavras | 3 páginas
  • Na, nada, nada e nada
    372 palavras | 2 páginas
  • Nada com nada
    597 palavras | 3 páginas
  • nada nada nada
    938 palavras | 4 páginas
  • Nada nada nada
    1486 palavras | 6 páginas