Métodos para análise de vegetação arbórea
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Métodos para análise de vegetação arbórea A compreensão e caracterização da fauna e flora é uma etapa necessária em grande parte das pesquisas relacionadas à biologia da conservação. É comum muitos pesquisadores possuírem dificuldades relacionadas à esse trabalho. Sendo assim, o capítulo propõe apresentar os diversos métodos existentes para o estudo da vegetação, desde uma escala ampla, envolvendo grandes formações vegetais, até uma escala reduzida, onde são estudos são feitos apenas com uma população ou um indivíduo. Os estudos são divididos em qualitativos ou quantitativos. Dos estudos qualitativos, se encontra: Fitogeografia, que trata das classificações das formações vegetais. No caso do Brasil, existem diversos autores que classificaram as formações vegetais, inclusive com certas divergências entre eles. Identificação de espécies, fenologia, diagrama de perfil, sendo estes figuras representativas de uma determinada faixa de vegetação de largura conhecida. No caso de florestas brasileiras, é adotado o valor de 5 metros. Com este método é possível elabor um perfil real, onde a estrutura vertical da floresta é reproduzida utilizando medidas de altura total da copa, altura inferior da copa, altura do primeiro ramo, largura da copa e formato da copa de cada indivíduo presente na faixa, sendo estes mapeados e identificados. Também é possível elaborar um perfil idealizado a partir de dados médios de densidade e porte das espécies encontradas, criando um perfil representativo. De modo geral, o diagrama de perfil é uma ótima ferramenta para se caracterizar uma fitofisionomia. Os estudos quantitativos envolvem os seguintes métodos de amostragem: Parcelas, onde a área amostral é dividida. Nas florestas brasileiras é comum a utilização de parcelas quadradas de 10 x 10m, entretanto, em matas ciliares é comum a utilização de parcelas de 5 x 20m( a área de 100m² facilita os cálculos). Também há um consenso a respeito de que um maior número de parcelas