método hipotético-dedutivo

Método hipotético-dedutivo
Facto-problema: facto que não tem explicação à luz das teorias existentes
A investigação é posta em acção por factos que a ciência não pode explicar, perante estes factos temos que encontrar uma hipótese explicativa. Se esta hipótese tiver consistência a consequência vai ser previsível.
Se as consequências num caso não forem as previsíveis então a hipótese tem de ser posta de lado pois não foi confirmada e então tem de ser substituída. A testagem serve para confirmar ou não as consequências preditivas.
No primeiro exemplo do texto as expectativas eram que eles não chegassem ao lugar onde nasceram se tivessem os olhos vendados. Quando testaram essa hipótese esta mostrou-se falsa pois contrariou as expectativas por isso esta hipótese deve ser abandonada.
Na segunda hipótese a expectativa era que eles não chegassem ao lugar onde nasceram se tivessem o olfacto bloqueado. Quando fizeram a experiencia a espectativa foi confirmada.
O facto de as espectativas serem confirmadas não transforma a hipótese em lei.
A afirmação do consequente não prova a verdade do antecedente. Por exemplo se tiver dinheiro vou dar um passeio, fui dar um passeio mas isso não quer dizer que não tenha dinheiro.
A negação do consequente prova a negação do antecedente. Por exemplo se tiver dinheiro vou dar um passeio, não fui dar um passeio, logo não tenho dinheiro.
Constatação de problemas
A investigação começa quando há um facto que contraria as teorias existentes (o fenómeno contraria o que os cientistas sabem então começam a investigar o caso)
Não existe observação pura, se a investigação começa por um facto-problema os cientistas vão tentar reformular a teoria e começar a investigar.

É a teoria prévia que faz detectar coisas que ainda não podem ser explicadas. Se nada contrariar as espectativas ou ninguém detectar fenómenos que não encaixam na teoria não há investigação.
Para encontrar fenómenos não esperados e iniciar a investigação é preciso conhecer